R.S., uma mulher de 51 anos de idade, morou com sua família em uma fazenda de suínos. Rotineiramente, ela abatia os porcos e cozinhava a carne para as refeições da família. Ela tinha uma grande variedade de receitas para carne suína. Poucos dias depois de preparar um de seus famosos pratos com carne suína, R.S. apresentou diarreia, dor abdominal e indigestão crônica. Foi ao médico da família e explicou seus sintomas. O médico, que conhecia bem a família e sabia qual era a sua atividade como cozinheira, imediatamente suspeitou de infecção bacteriana ou parasitária. Uma amostra de fezes para cultura bacteriana de rotina e exame parasitológico de fezes (EPF) foi coletada de R.S. e enviada para o laboratório local.

Procedimentos rotineiros de processamento foram realizados na amostra de fezes. A avaliação macroscópica das fezes revelou uma parte do verme presente em R.S. representada no desenho da Figura A. Um ovo, medindo 36 por 25 µm (Fig. B), foi observado na lâmina do EPF. Nenhum patógeno bacteriano intestinal foi isolado.

Adaptado de: Zeibig, Elizabeth A. Parasitologia Clínica: uma abordagem cl´nico-laboratorial - 1 ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2014, p. 263.

Perguntas e questões a serem consideradas:

a) Qual a forma morfológica da Figura A?

b) Identifique as formas indicadas nas Figuras A e B.

c) De qual gênero de organismo você suspeita? Qual espécie?

d) Qual o nome comum deste parasita?

e) Qual das figuras mostradas aqui, A ou B, é a mais útil na identificação da espécie deste parasita? Por quê?

f) Observe as características diferenciais desta espécie, comparadas com aquelas das espécies relativamente próximas.